…NEM QUE FOR POR MEIA HORA
Que atire a primeira pedra quem nunca pensou em ver um cartão postal meio brega.
O que seria um cartão postal brega? Não sei explicar direito mas só sei que considero a Torre de Pisa bre-guí-ssi-ma.
Até eles concordam com isso e fazem uns souvenires ridículos demais, bem piores que bolsas em formato de Torre Eiffel, bem piores que imã de geladeira comprado no Caminito, bem piores que caneca com a carinha do Papa, tadinho.
Eu adorei ir à Pisa, foi rapidinho, legal e mais que suficiente para ver e sair correndo.
Lembrei dela hoje, vendo uma notícia na Folha: Restauro na torre inclinada de Pisa termina após 20 anos e juro que me deu saudades deste dia bregão.
Veja só. A gente estava indo de…de onde mesmo? Acho que de Siena para a Ligúria e desviamos nosso roteiro em uns 100 quilômetros só pra ver a tal da torre, tão famosa. Afinal, vai saber quando teríamos a mesma oportunidade, não?
Viemos por uma avenida que bem poderia ser em Florença, com rio, ponte e tudo. E eu me pescoçando toda, imaginando em que hora ela iria aparecer na minha frente…cadê, cadê?
Daí, assim, como quem não quer nada, tcham!!! Lá, depois de um portão, de um muro, de um mar de barraquinhas de tranqueiras e de um monte de gente eu vi aquela forma tão familiar, tão vista em logomarcas vagabundas (e outras nem tanto) de pizzarias – as marcas, não as pizzarias, não todas.
Ahá, não é que ela existe mesmo?! Nesta hora quase fui atropelada por um ciclista – cuidado, os ciclistas de Pisa são loucos. Ou isso ou eu estava acostumada com a vida (curtinha, de turista, uma vidinha mini de borboleta) nas cidadezinhas toscanas e estava meio fora do esquema cidade-mutcho-loca.
Enfim, depois de quase ser atropelada por mais uns dois ou três caras guiando suas bicicletas desvairadas e sem buzina eu fiz aquilo que ninguém deveria fazer mas faz. Eu tirei fotos empurrando, segurando, espalmando a torre. Meninos eu fiz! Fiz, eu fiz, fiz e gostei.
Se faria de novo? Talvez, se estivesse indo para a Ligúria, num dia de sol, com um tempinho para desviar 100 quilômetros do meu caminho…faria sim, e subiria para ver se ela aguenta meu peso.
E ficaria meia hora (de novo), pegaria a mesma estrada de volta, talvez para a Ligúria, para Cinque Terre de novo.
Amiga a torre nao e brega hahahahaha ela é historia e arquitetura. Brega sao os souvenirs, as camiseta que o povo compra e o povo que nao sabe nada do que esta vendo hahahahaha dei muita risada agora. Mas eu amei as suas fotos, viu? Eu nao as tirararia mas AMEI!!!!
Tem razão. A torre nã é brega mas a gente faz dela algo brega por tudo que a cerca, né? Acho que 8 entre 9 logos de pizzaria de bairro são da torre! kkk. E sim, você teria tirado estas fotos! Se eu estivesse lá te convenceria!!!!
E por falar em brega, veja esse vídeo da visita do Superman à cidade de Pisa http://www.youtube.com/watch?v=s9LpRXpK64o
Abração Ana.
Emerson, meu bom amigo.. Você me dá tantas alegrias…kkk!
Adorei seu post!
Muito bem humorado e recheado de verdades!
Obrigada Beta, bem vinda 🙂
Perfeito!!!!!Quem não faz algo deliciosamente brega , não vive bem.Bjs
Ai Ana amei esse post! Não fui p/ Pisa, mas acho que um lugar tao turistico e tão embrenhado dentro da nossa imaginação de viajante merece todas essas fotos turistonas mesmo e ainda levar um imã de geladeira bem brega p/ mae/vó! rsrs
Quero ir para Italia!!!
bjusss
Oi, Ana! Já estava sentindo falta dos seus posts, rsrsrs…
Como não tirar fotos bregas de lugares assim? Tem que tirar mesmo, e tirar de novo, de novo e de novo quando voltar, haha.
Sempre o mais legal da viagem são os rolês, e não “os pontos óbvios”…
Se bem que, dependendo do lugar, o tum tum do coração bate mais forte. Ah, sei lá… só sei que adorei seu post!
beijooo 😉
PS: Realmente deviam se esforçar mais nos souvenirs, hein? =P
Curti muito Ana, a parte do brega é engraçadíssimo